sábado, 13 de junho de 2009

Artigo: Música Eletrônica


Uma música repetitiva, robótica, quase hipnótica, pop e dançante tem sido o sucesso dos clubes noturnos no mundo inteiro desde os anos 80. .
Tudo começou com as experimentações da vanguarda artística do início do século 20 com o objetivo de renovar a música erudita feita até então. O movimento Futurista, inspirado na velocidade e nos avanços tecnológicos da virada do século 19 para o 20 propunha, por exemplo, que a música reproduzisse o som industrial.
As experimentações na música erudita levaram ao desenvolvimento de vários equipamentos eletrônicos e um dos primeiros equipamentos que migraram do mundo erudito para o pop foi o sintetizador Moog, que tornou possível criar sons antes inimagináveis com a interferência nos osciladores sonoros eletrônicos e variações na modulação do som. Também ajudaram os gravadores de fitas magnéticas, que permitiram a armazenagem e edição dos sons, e os sintetizadores analógicos, que criavam novos sons pela manipulação da corrente elétrica, fazendo da música eletrônica pop um sucesso no final do século passado e começo deste.
Na década de 70, as experimentações eletrônicas na música pop definiram o caminho do fenômeno que ganhou as pistas de dança e criou uma nova tendência no comportamento jovem. É nesse momento que os disc-jóqueis (DJ’s) começam a surgir como grandes estrelas desse tipo de música.
A partir da década de 80, ocorreram também o desenvolvimento e a popularização de uma série de tecnologias que possibilitaram o avanço da música eletrônica. O resultado desse processo é que a música eletrônica pop caracterizou-se por uma batida marcante e repetitiva com quase total ausência de vocais.
No ano 2000 a dance music já tem os DJs assumindo um papel autoral, à medida que seus remixes tornam-se cada vez mais sofisticados. Entre as estrelas que comandam as pistas de dança estão Armin van Buuren, Tiësto, John Digweed, Paul van Dyk, Carl Cox e DJ Sasha. Entre os grupos e artistas mais populares desse período estão Moby, Fatboy Slim e LCD Soundsystem.

Já música techno ou eletrônica é, no começo do século 21, o exemplo mais acabado e popular de simbiose entre música e tecnologia. Nessa década também surgiram os grupos em que predominou o uso dos sintetizadores e das baterias eletrônicas, como Pet Shop Boys e Solft Cell.
Na trajetória da música eletrônica, os DJs são um dos elementos fundamentais, pois são responsáveis pela criação da atmosfera nos clubes e nas raves.


* Rave: a festa maior da música eletrônica
O ponto alto do fenômeno cultural são as raves, festas realizadas normalmente ao ar livre freqüentadas a maioria das vez por jovens por jovens urbanos. Um dos grupos de jovens mais identificados com a música eletrônica, os “clubbers” ( nome dados a boa parte dos freqüentadores dos clubes e festas de música eletrônica), baseiam sua atitude em princípios que são a base da contracultura original, como paz, amor, união e respeito. Outras semelhanças estão no uso de drogas psicoativas (como o Ecstasy, que potencializaria o efeito da música e tem sido freqüentemente associado ao universo da música eletrônica) e na realização de suas festas e encontros em áreas rurais, ao ar livre e de preferência em locais onde a natureza seja exuberante. As primeiras raves teriam surgido, segundo conta Nicolas Saunders no livro “Ecstasy and the Culture Dance”, em Ibiza (Espanha), em 1987. Mas tiveram seu ponto alto com os hippies nos anos 60 e os punks na década de 70.


**House, trip-hop, drum’n’bass e trance : estilos da dance music contemporânea

House: descende diretamente da música da época da discoteca e seu nome vem das festas realizadas durante a noite e a madrugada em galpões em Nova Yorque e Chicago. A música techno no estilo house é formada pela colagem de trechos de diversas canções com ênfase maior na atmosfera e no ritmo do que nas letras.
Trip-Hop: é a dance music que surgiu na cidade de Bristol (Inglaterra). A techno no estilo trip-hop é uma música que faz uma combinação de hip-hop, música soul, guitarras e samplers, que resulta em melodias “etéreas”, sombrias e sedutoras.
Drum’n’bass: é uma vertente da música eletrônica em que há uma mistura de sonoridades do funk, jazz fusion, hip hop e outras variações da música techno, como house, com um baixo extremamente pesado e um ritmo mais frenético (em torno de 170 batidas por minuto).
Trance: com o objetivo de levar o seu apreciador a um estado de transe, de entorpecimento mental, a música eletrônica no estilo trance traz uma atmosfera de calma, com um andamento progressivo da melodia.

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